O cenário de transformação da região Sudoeste, a partir de Jardim (a 224 km de Campo Grande), fica evidente ao longo da rodovia BR-267, que atravessa o Mato Grosso do Sul a partir de Bataguassu, na divisa com São Paulo, e chega a Porto Murtinho, na fronteira com o Paraguai. As lavouras de soja e milho estão se expandindo, substituindo a pecuária, e a intensa movimentação de homens e máquinas na restauração da rodovia já reflete o impacto da futura Rota Bioceânica. A redução dos custos de transporte no escoamento de grãos pela Hidrovia do Rio Paraguai, a partir do terminal da FV Cereais em Porto Murtinho, acelerou a abertura da fronteira agrícola em uma região dominada pela pecuária há séculos. As plantações e empreendimentos de silagem já chegam aos morros que dividem o Cerrado e o Pantanal. As grandes explorações pecuárias e as pequenas explorações, no entanto, ainda resistem aos novos rumos económicos. TERCEIRA VIA Com a Rota Bioceânica, desenhada há décadas e só agora em processo de implementação em um ambicioso projeto de integração oceânica entre o Atlântico e o Pacífico – abrindo um corredor de riquezas entre Brasil, Paraguai, Argentina e Chile -, o governo federal e os governos estaduais começam a preparar a rede rodoviária para suportar o tráfego de caminhões duplos. Mato Grosso do Sul começou há anos a pavimentação e adequação de rodovias troncais nos polos produtivos. Agora, a BR-267 é prioridade no avanço da construção da ponte binacional sobre o rio Paraguai, com conclusão prevista para dezembro de 2025. A rodovia ficou intransitável nos últimos anos devido ao intenso movimento de caminhões carregados de soja em direção ao Porto Murtinho terminal, porém, hoje o pavimento está bom, apesar das ondulações, e uma grande obra de restauração está em andamento. Entre o bairro de Alto Caracol, no Caracol, e a divisa, o 267 passa por grandes intervenções, em um trecho de 101 quilômetros, com investimentos de R$ 240 milhões do novo Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) do governo federal. A primeira fase do serviço prevê acostamento de 2,5m, 15 quilômetros de terceira faixa em pontos de serra, nova tubulação e melhorias em cruzamentos e locais com visibilidade comprometida. A segunda etapa inclui o trecho Alto Caracol-Jardim, com 125 km de extensão. Saiba Melhorias nas rodovias são necessárias para que a malha viária possa suportar o tráfego de caminhões bitrilhos. Assine o Correio do Estado
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