Reinaldo Azambuja, Eduardo Riedel e Beto Pereira estiveram com Jair Bolsonaro e Valdemar da Costa Neto, e martelaram para as eleições de 2026
Duas reuniões aconteceram na tarde desta quinta-feira (27) em Brasília (DF) entre os principais líderes do PSDB de Mato Grosso do Sul com o presidente nacional do PL, Valdemar Costa Neto, e com o ex-presidente da República Jair Bolsonaro ( PL), provocou uma verdadeira reviravolta na disputa para prefeito de Campo Grande nas eleições do dia 6 de outubro.
O ex-governador Reinaldo Azambuja, presidente estadual do PSDB, o governador Eduardo Riedel (PSDB) e o deputado federal Beto Pereira (PSDB-MS), pré-candidato Tucano a prefeito da Capital, firmaram ampla aliança com o PL para as eleições municipais deste ano. ano em Campo Grande e em outros 36 municípios de Mato Grosso do Sul.
Na prática, o acordo entre PSDB e PL no Estado põe fim aos rumores de que o partido de Bolsonaro faria aliança com o PP da senadora Tereza Cristina, apoiando a reeleição da prefeita Adriane Lopes, ou que o PL teria candidatura em Campo Grande.
O presidente nacional do PL, Valdemar Costa Neto, confirmou pessoalmente ao Correio Estadual ontem à tarde que a aliança com o PSDB já foi selada, inclusive com o aval do ex-presidente Bolsonaro, que fez sua principal reivindicação ao cargo de vice-presidente na chapa encabeçada por Beto Pereira.
“O ex-governador Reinaldo Azambuja e o governador Eduardo Riedel se reuniram primeiro com Bolsonaro e depois comigo, porque, por decisão judicial, nós dois não podemos nos encontrar. A aliança PL e PSDB está fechada. Foram duas reuniões muito boas e juntos montaremos uma equipe forte para as eleições municipais deste ano em Mato Grosso do Sul”, revelou.
Valdemar Costa Neto acrescentou que Bolsonaro entendeu que seria melhor trabalhar com o PSDB do que com o PP da senadora Tereza Cristina, com quem já estaria negociando.
“Bolsonaro achou que esse era o melhor caminho e, depois das eleições municipais, falaremos em formar um partido único de direita no Estado, com a participação de Reinaldo e Riedel”, disse.
Rogério Marinho costurou um anel
O presidente nacional do PL revelou ainda que a aliança com o PSDB no Mato Grosso do Sul foi criada pelo senador Rogério Marinho (PL-RN), que tirou licença de 120 dias para se dedicar à coordenação do partido nas eleições deste ano. eleições municipais.
“Essa aliança foi uma surpresa agradável. Rogério Marinho fez um excelente trabalho junto ao PSDB no Mato Grosso do Sul, onde o partido tem 65% dos prefeitos. Nosso acordo também inclui 2026, quando pretendemos apoiar a reeleição de Riedel, com quem já havíamos caminhado juntos em 2022”, argumentou.
Acrescentou ainda que o ex-presidente Bolsonaro solicitou que os líderes do PL em Campo Grande indicassem o melhor nome para ser o vice de Beto Pereira.
“Vamos aguardar o envio desses nomes pelo partido de Campo Grande para fazer a escolha. Um dos nomes é o do deputado estadual Coronel David”, garantiu.
O Correio do Estado também conversou com o ex-governador Reinaldo Azambuja sobre as duas reuniões realizadas em Brasília com os dois principais líderes do PL no Brasil.
“Propomos uma aliança ao PL em nível estadual e explicamos ao Valdemar que já temos o apoio do MDB, do ex-governador André Puccinelli, e do Solidariedade”, declarou.
Azambuja explicou que mostrou ao presidente nacional do PL que o PSDB terá candidaturas majoritárias em Campo Grande e em outros 36 municípios.
“Com a aprovação dele e de Bolsonaro, incluiremos agora o PL nesta composição, principalmente com pré-candidatos a vereadores. Já havia entregue essa mesma composição ao presidente estadual do PL, deputado federal Marcos Pollon”, completou.
Puccinelli na aliança
Também na tarde desta quinta, MDB e Solidariedade confirmaram apoio à pré-candidatura de Beto. A decisão ocorreu durante plenário em que 33 pré-candidatos a vereador votaram a favor da aliança com os tucanos e, nos núcleos e diretorias do partido, 11 votos foram para o partido se aliar ao PSDB.
Além disso, um voto foi para a aliança com o PP, da prefeita Adriane Lopes, e um voto para a aliança com a União Brasil, de Rose Modesto. Ambos também são pré-candidatos às eleições de outubro.
Você sabia?
Bolsonaro já trocou de pré-candidato 7 vezes em Campo Grande
Com essa mudança, chega a sete o número de pré-candidatos a prefeito de Campo Grande pelo ex-presidente Jair Bolsonaro.
O primeiro nome foi Marcos Pollon (PL), depois vieram Coronel David (PL), João Henrique Catan (PL), Rafael Tavares (PL), Tenente Portela (PL), Adriane Lopes (PP) e, agora, Beto Pereira ( PSDB).
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